Noiva mecânica transforma Fusca 1969 em Porsche clássico para casamento

Megan Ashton realizou o sonho de chegar ao casamento em um Porsche 356
Megan Ashton realizou o sonho de chegar ao casamento em um Porsche 356

Uma militar britânica passou mais de seis anos transformando a sucata de um Fusca comprado a preço de banana em um Porsche antigo para cumprir seu sonho de chegar ao seu casamento a bordo do modelo clássico.

Megan Ashton, de 26 anos, que trabalha como oficial de engenharia da Marinha britânica, comprou o Fusca 1969 por 200 libras (cerca de R$ 540) em dezembro de 2004.

Desde então, ela desmontou o Fusca e o reconstruiu pouco a pouco como um Porsche 356, o primeiro modelo produzido pela companhia, entre 1948 e 1956.

Ashton gastou cerca de 4 mil libras (cerca de R$ 10,8 mil) com a transformação, mas o carro reformado, que tem algumas peças originais da Porsche, foi avaliado em 25 mil libras (R$ 67,6 mil).

Reforma acelerada

A militar conta que a reforma do carro foi acelerada há dois anos, quando foi ela pedida em casamento pelo então namorado, Rob.

Para conseguir realizar seu sonho, ela usou seus conhecimentos de engenharia mecânica e também a ajuda do pai, que possui uma oficina mecânica em Devon, no sudoeste da Inglaterra.

Apenas o chassi, o motor e as rodas do Fusca se mantiveram no novo carro. Todos os outros componentes, incluindo carcaça, direção e odômetro, foram adicionados posteriormente para criar uma réplica o mais fiel possível do Porsche 356.

O motor teve pistões e cilindros acrescentados para elevar sua força de 1.285 para 1.776 cilindradas.

Sucata do Fusca 1969 foi comprada pelo equivalente a R$ 560 em dezembro de 2004
Sucata do Fusca 1969 foi comprada pelo equivalente a R$ 560 em dezembro de 2004

Componentes em comum

Tanto o Fusca quanto o modelo 356 foram criados pelo mesmo engenheiro, Ferdinand Porsche, e continham vários componentes comuns na fabricação, o que facilitou a transformação.

Para ajudar na reforma, Ashton abriu mão de todos os seus presentes de aniversário e de Natal da família durante os seis anos de projeto em troca de ajuda para comprar peças para o carro.

Seu sonho foi finalmente cumprido no dia 13 de agosto, quando ela chegou ao casamento, na academia militar de Sandhurst, no sul da Inglaterra. no banco traseiro do Porsche.

“Amei cada minuto da reforma e o momento tão especial de poder chegar ao meu casamento com ele”, afirmou Ashton.

“As pessoas podem achar pouco comum uma garota ter interesse em carros, mas cresci cercada por eles”, acrescentou.

Extração de minério ameaça cavernas e vegetação rara na Amazônia

 

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Em plena Floresta Amazônica, a atividade de mineração produz cerca de 100 milhões de toneladas de minério de ferro por ano na Serra de Carajás

A região não é apenas rica em minério de ferro. A biodiversidade também chama a atenção de cientistas, que recentemente lançaram o livro Fauna da Floresta Nacional de Carajás.

Entre as espécies raras e ameaçadas está a delicada flor Ipomoea carajasensis, nativa da chamada “canga”, uma região de savana amazônica caracterizada por seu solo ferroso.

Neste ecossistema raro, as cavernas são outro importante atributo, com suas paredes de minério de ferro e morcegos.

Atualmente, uma equipe da Fundação Casa de Cultura de Marabá estuda, sob contrato da Vale, as características das cavernas da região.

De acordo com o chefe da Floresta Nacional de Carajás, Frederico Martins, as cavernas são ainda pouco conhecidas e muito ricas em biodiversidade.

Australianos planejam uso de laser para limpar lixo espacial

Cientistas temem que que lixo espacial atinja satélites, criando reação em cadeia que pode afetar redes de telecomunicação.
Cientistas temem que que lixo espacial atinja satélites, criando reação em cadeia que pode afetar redes de telecomunicação.

Neste exato momento, centenas de milhares de detritos estão orbitanto em alta velocidade ao redor da Terra, correndo o risco de colidir com satélites e causar incidentes que podem afetar de maneira crítica redes de telecomunicação que usamos em nosso cotidiano.

Agora, uma empresa australiana está tentanto desenvolver uma técnica que utiliza raios laser para monitorar este lixo espacial potencialmente perigoso que orbita a 38 mil quilômetros acima de nossas cabeças.

Mas, além disso, eles pretendem utilizar raios laser para tentar desviar e destruir esses detritos, em uma estratégia digna de filmes de ficção científica.

A tecnologia para se conseguir chegar a esse ponto, no entanto, ainda está em seus primeiros passos e deve levar algumas décadas até que possa ser colocada em prática.

Lixo espacial

Segundo o diretor-executivo da Electro Optic Systems (EOS), Ben Greene, uma das grandes preocupações das agências espaciais é que um destes detritos de lixo espacial, como um simples parafuso, possa atingir um satélite, lançando destroços que atingiriam outros satélites, em uma reação em cadeia.

Cada um desses satélites custa entre US$ 2,5 milhões e US$ 2,5 bilhões e pode levar até um ano para ser lançado, o que faz com que os prejuízos causados por danos nestes aparelhos sejam enormes.

Além disso, de acordo com Greene, existem cerca de 20 mil objetos em órbita com tamanho maior que bolas de futebol, além de centenas de milhares que têm aproximadamente o tamanho de uma noz.

Em feito histórico, homem consegue fazer robô pousar em cometa

Robô fará investigações científicas da composição do cometa
Robô fará investigações científicas da composição do cometa

O robô Philae conseguiu aterrissar no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko às 14h05 (horário de Brasília).

Trata-se de um feito inédito na exploração espacial.

“Este é um grande passo para a civilização”, disse Jean Jacques Dordain, diretor-geral da Agência Espacial Europeia, que deu início à missão há cerca de duas décadas.

“Sabíamos que este tipo de feito não iria cair do céu, só com trabalho duro e muito conhecimento.”